A Bela Dama

Há 115 anos, nascia no seio do nosso Estado, uma bela e formosa cidade. Falar dela é muito agradável visto que seus traços denotam a humildade de seu povo e a riqueza de sua paisagem.
Podemos comparar Palhoça a um corpo vivo. São ruas e avenidas que cortam a cidade como verdadeiras artérias responsáveis pela passagem daqueles que aqui chegam, daqueles que daqui saem e daqueles que aqui moram. Chegam para prestigiar a nossa cultura e a nossa tradição; saem deixando-nos a certeza de que retornarão e moram por saber que aqui é o melhor lugar para viver.
Essas artérias são comandadas pelo grande órgão, que é o coração da cidade, a Prefeitura. Dele saem todas as informações necessárias para que este corpo esteja sempre em perfeito funcionamento. Seus membros, superiores ou inferiores, não importa o escalão, exercem a função de encaminhar, direcionar, analisar documentos, regras, normas, decretos e leis. Enfim, cada passo é importante para estabelecer a ordem.
Palhoça comporta-se como uma verdadeira dama que carrega seu leque e é cortejada por todos. Onde é mencionada, causa curiosidade e, onde é vista, desperta interesse. Todos querem saber como pode ser tão linda... Quem a trata... Onde mora... O que faz para viver... . Nos saraus geográficos, ela se destaca pela beleza e sensualidade. Seus detalhes são marcantes!
Suas praias são verdadeiros lençóis d’água com bordados espumantes sobre os quais ela se debruça; o Astro-Rei, quando chega, parece brilhar com mais intensidade querendo dizer que ela é especial. Seu céu azul e límpido traz a esperança de dias melhores e a noite enfeitada de estrelas avisa que é hora de adormecer para enfrentar uma nova jornada.
Assim é Palhoça: Bela por Natureza!!!


Márcia Cristina Caetano de Carvalho (Professora de Gramática)