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sexta-feira, 3 de julho de 2009

FATENP RECEBE SELO PROCEL EDIFICA

No dia 2 de julho de 2009, atendendo convite da Centrais Elétricas Brasileira S.A. - ELETROBRÁS, no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL, do Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial – INMETRO e da Câmara Brasileira da Industria da Construção – CBIC, a Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça – FATENP participou do lançamento da Etiqueta de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos, no Sinduscon/SP, na cidade de São Paulo.

Na oportunidade, a FATENP recebeu o SELO PROCEL EDIFICA, com aprovação letra A nos três sistemas, Envoltória, Iluminação e Condicionamento de ar, sendo a maior pontuação possível. Destaque-se que a FATENP é a primeira empresa particular no Brasil a receber o referido Selo.

A cerimônia foi realizada na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e reuniu o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, o presidente do Inmetro, João Jornada, além do vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Édilo Ricardo Valadares, e dos outros quatro representantes dos prédios que receberam a etiqueta. O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, foi representado por Danilo Vieira Furtado, Assessor Especial da pasta.

A etiqueta - uma placa de aço em tamanho real A4 – foi recebida das mãos do presidente do Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), Paulo Leonelli, do Ministério das Minas e Energia.

A Etiqueta de Eficiência Energética em edificações faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e foi desenvolvida em parceria entre a Eletrobrás e o Inmetro. O objetivo é incentivar a elaboração de projetos que aproveitem ao máximo a capacidade de iluminação e ventilação natural das construções, levando a um consumo menor de energia elétrica. Assim como os eletrodomésticos que fazem parte do PBE, os projetos de arquitetura serão analisados e receberão etiquetas com graduações de acordo com o consumo de energia.

“A iniciativa de criar soluções sustentáveis para as construções é mundial e gradualmente o Inmetro está adotando ações nesse sentido. O grande desafio da eficiência energética nas edificações é garantir um clima interno que não prejudique o dia-a-dia dos freqüentadores, privilegiando a economia de energia. As construtoras que aderirem ao Programa terão a certificação como diferencial competitivo”, disse o presidente do Inmetro, João Jornada. “A adesão é voluntária e abrangerá, inicialmente, apenas as construções públicas e de serviços. Mas, no futuro, pode ser que os prédios residenciais também venham a ter seus projetos avaliados e classificados”, completou Alfredo Lobo, diretor da Qualidade do Inmetro.
“Inicialmente, temos a regulamentação para os edifícios comerciais de metragem superior a 500 m², que serão classificados de ‘A’ a ‘E’, sendo ‘A’ o mais eficiente”, explicou Frederico Souto Maior, técnico do Procel Edifica.
As edificações dos setores residencial, comercial e públicas são responsáveis por aproximadamente 45% do consumo de energia elétrica no Brasil, que se dá principalmente em forma de iluminação artificial e climatização de ambientes. “Apostar na chamada arquitetura bioclimática, escolher materiais e equipamentos que valorizem o uso inteligente da energia e preferir uma tecnologia construtiva que privilegie a redução de gastos com eletricidade são medidas desejáveis”, afirma Solange Nogueira, chefe da Divisão de Eficiência Energética em Edificações da Eletrobrás.
A economia de eletricidade conseguida por meio da arquitetura bioclimática pode chegar a 30% em edificações já existentes (se passarem por readequação e modernização) e a 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde o projeto.

Para receber a etiqueta, as edificações são avaliadas em três níveis de eficiência: envoltória, sistema de iluminação e sistema de condicionamento de ar. A intenção é aproveitar melhor as chamadas energias passivas: a iluminação e a ventilação naturais, além de incentivar o uso racional de água e de energia solar. Inicialmente implantada de forma gradual e voluntária, a etiquetagem passará a ser obrigatória no futuro.
A metodologia aplicada para a certificação foi desenvolvida por convênio entre a Eletrobrás, por meio do Procel Edifica, e o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), da Universidade Federal de Santa Catarina; com a participação de uma comissão formada por representantes do Inmetro, do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), da Caixa Econômica Federal (CEF), de universidades e de associações de fabricantes de materiais de construção. Depois de aprovada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), do Ministério de Minas e Energia, a metodologia foi submetida à consulta pública, tendo incorporado sugestões encaminhadas por representantes de diversos setores da construção civil e da sociedade em geral.






2 comentários:

  1. A Instituição está de Parabéns, é muito importante a preocupação com o meio ambiente.

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  2. Por favor, estou fazendo uma matéria para o Diário Catarinense sobre o selo e gostaria de um contato na Faculdade no telefone 48.32163583 ou pelo email simone.kafruni@diario.com.br

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