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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Metade dos brasileiros já tem acesso regular à internet


Estudo da FGV mostra que o Brasil está um pouco acima da média mundial em inclusão digital, mas figura atrás de países como a Venezuela, líder da América Latina


A inclusão digital ainda é um assunto controverso: enquanto alguns indicadores admitem que qualquer forma de acesso ao meio digital reflete a inclusão, outros especialistas afirmam que só devem ser considerados incluído digitalmente aqueles que sabem utilizar a internet como ferramenta para alterar a própria realidade.
Ainda sem definir esse conceito, um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sugere que um pouco mais da metade da população brasileira (51,2%) já tem contato com o mundo online. A média mundial é de 49,1%, porém o Brasil ocupa apenas o 72º lugar no ranking de 156 países.

A Suécia é a nação que apresenta o melhor resultado, com 95,8% da população incluída digitalmente, seguida de perto pela Islândia (95,5%), Singapura (95,5%), Nova Zelândia (93,5%) e Holanda (92,5%). Na América Latina, quem diria, o líder é a Venezuela, onde 62% da população tem acesso a políticas de TI. República Centro Africana (5,5%), Burundi (5,75%) e Etiópia (5.5%) são os últimos do ranking. Essa parte do estudo foi realizada com dados da Gallup World Pool.

O estudo também estabeleceu uma relação entre o uso de tecnologias da informação e a felicidade: para cada 10% de ganho no indicador, a felicidade local aumentar 2,2%, principalmente entre as pessoas com mais de 15 anos de idade. A análise alerta que a inclusão digital não traz, necessariamente, felicidade.

Um dos principais instrumentos para a inclusão, segundo o estudo, não é o computador, e sim o celular. De acordo com a Anatel, o Brasil tem 256,13 milhões de aparelhos ativados, e cerca de 87% da população tem pelo menos um aparelho. De acordo com Marcelo Neri, coordenador do estudo, "apesar de usarmos o termo 'computador pessoal', o que é realmente pessoal é o celular".

Finalidades

O estudo também traçou, em linhas gerais, as finalidades mais comuns no uso da internet. As atividades mais frequentes, independente do dispositivo de acesso, são lideradas pela comunicação (37,3%), seguida de lazer (29,6%), leitura de jornais e revistas e busca de informações (28,7%), educação e aprendizado (28,1%). Usos menos populares, como comércio eletrônico (8,1%), governo eletrônico (8%) e transações financeiras (7%), também foram mencionados pelos entrevistados. 
Via Tecmundo

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